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A Rota Dória era o caminho que ligava São Sebastião e São José do Parahytinga (atual Salesóplis) em meados do Século XIX.
Foi aberta pela persistência e determinação dos Padres de São Sebastião: Manoel de Faria Dória e Valério Alvarenga Ferreira que vislumbravam o desenvolvimento do Porto e a possibilidade de uma ligação direta com a Capital Paulista.
Vencendo a muralha da serra do mar chegavam a seu contraforte e permitiam o transporte de mercadorias e pessoas entre litoral e planalto. Nesse período foi importante caminho para desenvolver a economia das regiões que interligava.
Fechada por interesses econômicos dos políticos santistas, a Rota Dória passou a ser usada como caminho clandestino para o tráfego de escravos após o advento da Lei Euzébio de Queiroz.
Abandonada, foi esquecida e se perdeu na mata, deixando apenas marcos de uma parte da história não contada nos livros escolares.
Hoje, redescoberta, a Rota Dória resgata a aventura de bravos tropeiros que se lançavam em busca do progresso no meio da tão intocada mata atlântica paulista, onde conheciam o aroma, o sabor e os poderes curativos do cambuci, um fruto típico da serra do mar que alimentava os viajantes, os índios e os escravos.
A história da Rota Dória se entrelaça à desse fruto endêmico da Mata Atlântica paulista, de gosto ácido e aroma perfumoso.
Até os dias atuais o cambuci permeia a Rota Dória e tem grande importância cultural, social e ambiental da preservação de espécies animais que dele se alimentam.
"Cambuci - Campomanesia phaea, fruto comestivel agri-doce, é rico em vitamina C, antioxidante combate radicais livres e é adstringente."
Ele tem cerca de 5 cm de diâmetro. É parente da goiaba, da pitanga, da jabuticaba e, por incrível que pareça, até do eucalipto. Sua cor varia entre o verde e o verde-amarelado e o sabor é ácido, o que favorece a produção de doces, mas inibe o consumo in natura.
O cambuci é da família das mirtáceas e pesquisas apontam que o fruto é rico em vitamina c, além de possuir agentes antioxidantes e adstringentes, que combatem radicais livres, retardam o envelhecimento e fortalecem o sistema imunológico.
Encontrado nas áreas de Mogi das Cruzes, Salesópolis, Biritiba-Mirim, Paraibuna e na região de Paranapiacaba, o cambuci tem uma importância regional muito forte, principalmente na culinária.
Nas casas dessa região, não é raro encontrar sucos, doces, molhos e geléias que utilizam o fruto em suas receitas. A cachaça curtida no cambuci também é bastante tradicional.
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